quarta-feira, 26 de julho de 2017

Arriscar a minha vida


Estar a arriscar a vida foi a sensação que senti nos primeiros 20 mins da massagem Thai que fui fazer. Cada vez que sentia uma nova "pisadela" nas costas e a minha coluna vertebral dava mais uns estalidos - nalguns casos "estalões" - questionava-me porquê!!? PORQUE me tinha eu lembrado de fazer uma massagem Thai?? Nem vos conto quando começou a fazer-me estalar o pescoço... 

O meu marido diz que foi um acto de coragem. Eu acho que Coragem, não foi decidir fazer a massagem, foi não dar uns gritos e correr dali para fora. Foi conseguir manter toda a minha calma e finalmente relaxar. A verdade é que ao fim de 20 mins comecei a sentir um calor e uma sensação de conforto nas partes do corpo já "trabalhadas" e tendo em conta tudo o que já sabia sobre este tipo de massagens comecei a descansar e a apreciar a massagem. Cada vez que passava a outra parte do meu corpo ficava novamente alerta a ver qual a dor que me iria ser infligida. Sim, paguei para me causarem dor... Que masoquista! O mais assustador foi mesmo ter a massagista a andar desde as minhas pontas dos pés até aos ombros e a dar pulitos nas minhas costas. Arggg.... Só de pensar nisso, arrepio-me toda novamente.

No final da massagem serviram-me um chá quente divinal e só vos digo que me sentia toda solta, muiitoo leve. Quando disse isso ao meu marido ele aconselhou-me a ir olhando para trás de vez em quando. Eu, por segundos, ainda pensei que fosse para eu me dar conta de alguma nova flexibilidade no pescoço, mas logo acrescentou que era para eu ver se não caiam peças atrás de mim... Brincalhão... Logo a seguir à massagem, tal era a sensação de ligeireza, só me apeteceu experimentar umas poses de Yoga a ver qual o efeito da massagem na minha flexibilidade. Ainda não o fiz. 

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